Donald Trump, Presidente dos EUA, alheio às consequências dos seus actos, ou nas tintas para as consequências dos seus actos, assistiu, à distância é certo, à abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém, contra tudo e contra todos, com o natural beneplácito israelita. Ivanka Trump representou o pai.
Por muito que se tenha alertado para as consequências de deitar mais gasolina numa região a arder há 70 anos, Trump insistiu. Perto de 60 palestinianos já morreram em apenas um dia.
Por outro lado grupos terroristas apelam a uma resposta violenta.
Do ponto vista diplomático, vários países decidiram não se associar a esta decisão, Portugal incluído. E neste particular Portugal posicionou-se do lado certo.
Na verdade, Trump está-se nas tintas para as consequências dos seus actos. Por um lado fortaleceu, julga ele, a posição israelita; por outro o que está a arder mantém-se longe de si e do seu ego. No entanto Trump sabe bem o significado político que a abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém carrega e que essa decisão tão desnecessária resulta em morte, em mais morte.
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