Para
aqueles que acreditaram que Donald Trump poderia de facto ser um
líder mundial e contribuir positivamente para a resolução do
problema norte-coreano, a desilusão chegou em força nos últimos
dias.
Ora,
Trump, depois de mais exercícios de puerilidade, declarou finalmente
não estar presente na cimeira com a Coreia do Norte, afirmando “não
ser apropriado, neste momento”. Horas depois o Pentágono reforçou
o seu apoio ao Presidente e declarou estar pronto para atacar a
Coreia do Norte esta noite… “já esta noite”.
Por
conseguinte, aqueles que acreditaram que a os cowboys americanos
estavam mais calmos, tiveram nova desilusão.
Entretanto,
a Coreia do Norte demoliu campo de testes nucleares.
Os
cowboys, esses, liderados por um Presidente inepto e pueril, insistem
no campo da confrontação, sem oferecerem razões que justifiquem
essa estratégia, sem razões para além de andarem a brincar às
lideranças mundiais.
Se
provas fossem necessárias com o intuito de demonstrar que esta
Administração americana não só é um desastre como absolutamente
incapaz de funcionar como liderança, a forma como o dossier
norte-coreano tem sido gerido é suficientemente taxativa.
Ávidos
por um nova guerra, apoiados por uma poderosa indústria do
armamento, mas incapazes de apontar no mapa o país ou a região para
fazer a dita guerra, esta Administração aponta em várias direções,
um pouco como aquela criança, mascarada de forma anacrónica como um
cowboy que, com a sua pistola, aponta e dispara em todas as direções.
E para aqueles que consideram a analogia exacerbada, demonstrem que a
geo-política americana não se transformou num carnaval.
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