Paulo Portas anunciou contratos com a Venezuela no valor de
1,6 mil milhões de euros. Não se sabe ainda se esses contratos são ou
não irrevogáveis, provavelmente nem Portas o saberá.
De qualquer modo, não deixa de ser curioso o silêncio que agora paira sobre estes negócios com a Venezuela. No passado recente - durante os anos de José Sócrates - tantos criticaram as relações e negócios entre governo português e governo venezuelano. Dizia-se que o regime de Chávez ficava a dever muito à democracia e que as relações entre Portugal e a Venezuela eram vergonhosas. Todos nos lembramos dos computadores "Magalhães" e afins.
Então, o que mudou?
José Sócrates já não é primeiro-ministro e Chávez faleceu. Agora temos Portas e Passos de um lado e Maduro do outro e, eventualmente, o espírito de Chávez. Nada de substancial mudou - muitas das críticas que se aplicaram no passado não perderam exactamente o seu fundamento. Os protagonistas são outros e as críticas - tão acérrimas noutros tempos - deixaram simplesmente de existir.
De qualquer modo, não deixa de ser curioso o silêncio que agora paira sobre estes negócios com a Venezuela. No passado recente - durante os anos de José Sócrates - tantos criticaram as relações e negócios entre governo português e governo venezuelano. Dizia-se que o regime de Chávez ficava a dever muito à democracia e que as relações entre Portugal e a Venezuela eram vergonhosas. Todos nos lembramos dos computadores "Magalhães" e afins.
Então, o que mudou?
José Sócrates já não é primeiro-ministro e Chávez faleceu. Agora temos Portas e Passos de um lado e Maduro do outro e, eventualmente, o espírito de Chávez. Nada de substancial mudou - muitas das críticas que se aplicaram no passado não perderam exactamente o seu fundamento. Os protagonistas são outros e as críticas - tão acérrimas noutros tempos - deixaram simplesmente de existir.
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