Vem este texto a propósito das lutas, por lugares bem entendido, de
PSD e CDS. No seio destes partidos já se discute o período eleitoral
que se avizinha: eleições para o Parlamento Europeu no próximo mês de
Maio.
Numa Europa distante dos cidadãos, controlada pelo
poderio económico alemão, esta é a única oportunidade dos cidadãos
europeus fazerem ouvir a sua voz.
Paralelamente, o peso que as famílias políticas têm condiciona largamente as decisões comunitárias. Seria importante que a esquerda europeia pudesse conquistar mais lugares, destronando a direita que tem a maioria no Parlamento Europeu.
Sendo certo que o Conselho Europeu e a própria Comissão (controlada pela Alemanha) concentram em si o peso das decisões, ainda assim, o Parlamento tem um poder de influência e de decisão que não pode ser menosprezado.
Paralelamente, o peso que as famílias políticas têm condiciona largamente as decisões comunitárias. Seria importante que a esquerda europeia pudesse conquistar mais lugares, destronando a direita que tem a maioria no Parlamento Europeu.
Sendo certo que o Conselho Europeu e a própria Comissão (controlada pela Alemanha) concentram em si o peso das decisões, ainda assim, o Parlamento tem um poder de influência e de decisão que não pode ser menosprezado.
Finalmente, os cidadãos europeus têm em Maio
também uma oportunidade de manifestar o seu descontentamento perante o
caminho que a União Europeia escolheu, muito longe do projecto
europeu.
Por cá, começa a corrida aos lugares apetecíveis
no Parlamento. Por cá, espera-se que os partidos que formam a coligação
de governo sejam severamente penalizados.
É
também evidente que num contexto de forte descrença na própria Europa,
caracterizada pela mediocridade e fortemente influenciada por uma
ideologia nefasta, a abstenção será, infelizmente, a grande vencedora.
A importância destas eleições prende-se também com a escolha do próximo Presidente da Comissão Europeia que, desde o Tratado de Lisboa, passa a ser escolhido pelo Parlamento Europeu.
A importância destas eleições prende-se também com a escolha do próximo Presidente da Comissão Europeia que, desde o Tratado de Lisboa, passa a ser escolhido pelo Parlamento Europeu.
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